quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Encontros e Desencontros.

Encontros, olhares, abraços, sorrisos, desencontros. Assim é o efêmero ciclo vital. Basta apenas um aperto de mãos e uma troca de olhares especiais pra que os vazios da solidão se preencham. Basta também que simples olhares se separarem, para que os mesmos vazios tornem à sua essência. Nossa passagem à esta transitória existência assemelha-se muito com a cadeia alimentar, não referindo-me as relações de alimentação que os seres estabelecem entre si, mas às interações dos pequenos detalhes que dão sentido a nossa vida. Sim, os detalhes têm relações mutuas, e é essa reciprocidade de pequenos eventos que constroem histórias espetaculares e inéditas.

Os encontros mais simples e esplendidos do dia não acontecem por acaso, pelo menos assim eu acredito. Por trás do desprezível escondem-se valores inestimáveis. Se uma folha ressequida é avistada num campo, o observador de imediato saberá que assim se sucedeu por fatores da natureza. O vento à derrubou da árvore, e em seguida, com o passar do tempo, envelheceu-se e perdeu sua cor devido à perda de clorofila e fatores que à mantêm viva. Ao observá-la atentamente, a realidade do fim da vida poderá irá invadir os pensamentos e levar o observador a lembrar de que um dia tudo irá se esgotar. Para um belo encontro, é preciso estar na hora certa e no momento certo, mas antes disso, talvez seja necessário encontrar-se consigo mesmo, e encontrar um novo mundo e treiná-lo para a dor do desencontro. 

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